segunda-feira, 3 de junho de 2013

Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ)

Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ)

Surgiu no Japão em 1962, por iniciativa do professor Kaoru Ishikawa, após a primeira conferencia sobre o controle da qualidade, promovida na (JUSE) União dos Cientistas e engenheiros Japoneses. A filosofia, elaborada a partir de um programa do governo para aprimorar a indústria Japonesa e de estudos sobre a evolução histórica do processo industrial, é centrada no princípio de que o funcionário é quem melhor conhece o seu trabalho e, por isso, pode apontar melhorias. (ISHIKIWA, 1984).

As pessoas são detentoras da solução dos problemas existente na fábrica, pois são especialistas no que fazem e conhecem melhor do que engenheiros e lideranças, o que deve ser feiro para solucionar ou inovar determinado problema de trabalho. (ISHIKIWA, 1984).
Ishikawa diz (1984 p.12) “As pessoas são elementos humanos, qualquer que seja a sua origem ou país. Um movimento como o CCQ, que visa a enaltecer as características humanas, será sempre bem sucedido, independente da raça, história, estrutura social e política”.
Vieira Filho (2003) afirma que motivação é o fator importante para o envolvimento das pessoas, Entende-se que o empregado motivado produz com mais qualidade e as organizações devem estar sempre pesquisando o clima interno da organização, relacionamento das equipes e outros.
Segundo Vieira Filho (2003, p. 15).

                                        È preciso criar a cultura da participação e passar as informações necessárias aos empregados. A participação fortalece decisões, mobiliza forças e gera o compromisso de todos com os resultados. Ou seja: responsabilidade. O principal objetivo é conseguir o efeito sinergia, onde o todo é maior que a soma das partes.


Vieira Filho (2003) afirma que novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade aproveitada para o constante aperfeiçoamento e solução de problemas. Dar ordens e exigir obediência descabida restringe ao mínimo o potencial do ser humano.
Para Abreu (1991, p.51):
                                        Os programas de qualidade não são instituições, mas esforços de áreas ou pessoas. Enquanto a qualidade não for internalizada pela administração como algo mais importante que o lucro ou o crescimento do negócio, pouco ou nada se poderá fazer em termos de esforços para buscá-la. Sem este suporte superior, os esforços isolados poderão gerar soluções paliativas e aparentes, que perderão sua validade quando os interessados saírem da empresa ou forem deslocados para outras áreas. È preciso praticar o princípio de que a qualidade é de todos e para todos e não apenas um ideal de um grupo de pessoas.


Contato: laudemirdarosa@gmail.com

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