Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ)
Surgiu
no Japão em 1962, por iniciativa do professor Kaoru Ishikawa, após a primeira
conferencia sobre o controle da qualidade, promovida na (JUSE) União dos
Cientistas e engenheiros Japoneses. A filosofia, elaborada a partir de um
programa do governo para aprimorar a indústria Japonesa e de estudos sobre a
evolução histórica do processo industrial, é centrada no princípio de que o
funcionário é quem melhor conhece o seu trabalho e, por isso, pode apontar
melhorias. (ISHIKIWA, 1984).
As
pessoas são detentoras da solução dos problemas existente na fábrica, pois são
especialistas no que fazem e conhecem melhor do que engenheiros e lideranças, o
que deve ser feiro para solucionar ou inovar determinado problema de trabalho.
(ISHIKIWA, 1984).
Ishikawa
diz (1984 p.12) “As pessoas são elementos humanos, qualquer que seja a sua
origem ou país. Um movimento como o CCQ, que visa a enaltecer as
características humanas, será sempre bem sucedido, independente da raça,
história, estrutura social e política”.
Vieira
Filho (2003) afirma que motivação é o fator importante para o envolvimento das
pessoas, Entende-se que o empregado motivado produz com mais qualidade e as
organizações devem estar sempre pesquisando o clima interno da organização,
relacionamento das equipes e outros.
Segundo
Vieira Filho (2003, p. 15).
È
preciso criar a cultura da participação e passar as informações necessárias aos
empregados. A participação fortalece decisões, mobiliza forças e gera o
compromisso de todos com os resultados. Ou seja: responsabilidade. O principal
objetivo é conseguir o efeito sinergia, onde o todo é maior que a soma das
partes.
Vieira
Filho (2003) afirma que novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade
aproveitada para o constante aperfeiçoamento e solução de problemas. Dar ordens
e exigir obediência descabida restringe ao mínimo o potencial do ser humano.
Para
Abreu (1991, p.51):
Os
programas de qualidade não são instituições, mas esforços de áreas ou pessoas.
Enquanto a qualidade não for internalizada pela administração como algo mais
importante que o lucro ou o crescimento do negócio, pouco ou nada se poderá
fazer em termos de esforços para buscá-la. Sem este suporte superior, os
esforços isolados poderão gerar soluções paliativas e aparentes, que perderão
sua validade quando os interessados saírem da empresa ou forem deslocados para
outras áreas. È preciso praticar o princípio de que a qualidade é de todos e
para todos e não apenas um ideal de um grupo de pessoas.
Contato: laudemirdarosa@gmail.com
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