CCQ NO BRASIL
O CCQ teve início no Brasil em 1971 com a empresa Jonhson &
Jonhson (farmacêutica), Volkswagen (automobilística) e Embraer (aviação), sendo
pioneira na prática fora do Japão, juntamente com a Coréia e Tailândia.
(CHAVES, 2000).
Em 1980, no Brasil houve seis associações regionais e a União
Brasileira de círculos de controle da qualidade. Em 1986, estas associações
trouxeram o professor Ishikawa ao Brasil para ministrar cursos e seminários e
nesta época havia em torno de mil organizações desenvolvendo o programa de CCQ.
No ano de 1993, por orientação do Sr. Ichiro Myauchi, reuniram-se as
organizações experientes (Companhia siderúrgica nacional, Siderúrgica Tubarão,
Vale do Rio Doce, Multibrás e Petrobrás) para estudar o histórico brasileiro e
propor um modelo adequado aos novos tempos. (CHAVES, 2000).
Após a pesquisa, propôs um novo modelo, mas mantendo a filosofia e
os princípios do CCQ, por considerar positivos para os empregados, organização
e sociedade em geral. Em
1999, os resultados dos círculos ficaram mais evidentes e o interesse pelo tema
se intensificou. A necessidade de elevar o nível de capacitação dos
colaboradores, estabilizar o processo, atingir metas e buscar a solução de
problemas diários foram os grandes fatores que levaram ao interesse das
organizações. (CHAVES, 2000).
Hoje as EMC (equipe de melhoria contínua), estão presentes em mais
500 empresas em todo o Brasil. (INDG, 2007).
O CCQ, assim como os demais programas que buscam a melhoria, é um
subsistema de gestão da organização e este precisa ser liderado pelos gestores
para a obtenção do resultado positivo. (CHAVES, 2000)
Chaves
(2000, p.15) descreve “Somente uma gestão madura, na qual as pessoas assumem
responsabilidade e não temem as conseqüências de serem adultas, pode assumir o
risco de construir um sistema de trabalho em equipe”.
Segundo Abreu (1991, p.58)
O
voluntariado é sem dúvida, o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em
participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada
membro e um profundo respeito ás características individuais. Neste clima de
liberdade com responsabilidade, surge naturalmente o autocontrole, a
responsabilidade compartilhada e um maior envolvimento entre os participantes
do grupo, gerentes e supervisores, favorecendo o trabalho integrado e orientado
por uma filosofia comum.
Email: laudemirdarosa@gmail.com
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