segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Participar das Equipes de Melhoria Contínua proporciona as pessoas a expansão na capacidade de ver, sentir, ouvir, interagir . . .

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO


Chaves declara, que o envolvimento no CCQ vai além do ensinamento no uso das ferramentas da qualidade. Proporciona as pessoas a expansão na capacidade de ver, sentir, ouvir, interagir, implementar e tirar lições do trabalho que desempenha. È o respeito pelas pessoas que desperta a vontade  de descobrir conhecimentos novos e liberar a sua força criativa.
A partir do momento que acontece o apoio da alta administração, todos percebem que é um programa importante e assimilam a filosofia do programa, acontece a mudança de comportamento e de cultura organizacional. As pessoas participam voluntariamente com espírito de equipe e buscam também melhorias fora dos muros da empresa, é o que declara o presidente da Embraco, Sr. Ernesto Heinzelmann (2007, apud Nascimento, 2007, pg. 04):
                                        ”O CCQ é uma experiência muito bem-sucedida na Embraco, principalmente por ser fruto da vontade de cada um, já que a participação é voluntária. Outro ponto importante é a oportunidade do trabalho em time, prática que tenho incentivado muito em toda a organização. Além disso, todas as iniciativas dos circulistas são nobres em termos de saúde, segurança, ergonomia, produtividade e qualidade. Também não posso deixar de destacar o alcance social de seus projetos e campanhas, que ultrapassam os muros da Embraco, beneficiando comunidades de Joinville e Itaiópolis. O CCQ já está consolidado como um dos caminhos mais eficientes para encontrar soluções no ambiente de trabalho e sempre poderá contar com meu entusiasmo e apoio.”

Quando ocorre a disponibilidade por parte da empresa em desenvolver seus funcionários, a mesma perceberá que faltava apenas disponibilizar recursos para observar a transformação que ocorre nas pessoas, pois o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento.

Descrições das Funções no Programa de Melhorias

A participação é voluntária e sem dúvida o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada membro da equipe e gera um profundo respeito as características individuais. Mas a partir do momento que ocorre o ingresso a equipe, assume-se o compromisso com a própria equipe e também com o programa.
As atribuições (inerente a função) fazem as lideranças visualizem o programa como a ferramenta de gestão para o desenvolvimento de seus funcionários.

Função
Atribuições
Circulista
·         Compartilhar o conhecimento e buscar o auto-desenvolvimento;
·         Participar das decisões do círculo;
·         Dar idéias, sugestões ao círculo;
·         Auxiliar na implantação das propostas.
Líder
·         Providenciar para que as reuniões aconteçam de forma organizada;
·         Busca o constante entrosamento do círculo com gestores, lideres de outros círculos e coordenadores de CCQ.
·         Representar o círculo, participar do grupo de líderes e encaminhar aos facilitadores as sugestões.
·         Conduzir os trabalhos de acordo com a filosofia, métodos e técnicas do PDCA.
Secretário
·         Registrar todos os dados e idéias identificadas ou levantadas pelo grupo
·         Repassar as informações solicitadas pela coordenação
·         Substitui o líder nos casos de ausência
Facilitador
·         Disseminar os conceitos e filosofia do CCQ para sua equipe;
·         Incentivar a formação dos círculos;
·         Dar suporte na implantação dos projetos;
·         Orientar o uso da metodologia de solução de problemas;
·         Estimular a criatividade;
·         Avaliar a viabilidade do projeto
Gestor
·         Gerenciar o programa em sua área de atuação de acordo com as diretrizes da empresa;
·         Acompanhar a evolução e os resultados do CCQ de sua área;
·         Atuar junto aos coordenadores de área e subordinado para o desenvolvimento do programa em sua área;
·         Buscar a participação de todos os funcionários.
Coordenação Geral
·         Garantir a integração do CCQ com os demais programas da qualidade;
·         Buscar os recursos necessários ao desenvolvimento do programa;
·         Estabelecer e manter sistema de acompanhamento e avaliação dos círculos;
·         Promover eventos internos e apresentação dos resultados dos trabalhos;
Diretoria
·         Incentivar e promover o programa;
·         Disponibilizar recursos;
·         Auditar o papel da coordenação;
·         Responsabilizar-se pela manutenção do programa.






Princípios de um programa de Melhorias

Para Abreu, é necessário ter a internalização de que a qualidade é de todos e é mais importante que os lucros, sem este suporte da alta administração as ações passam a ser paliativas e acabarão quando estes saírem da empresa.
Na Embraco busca-se através do CCQ, a interação e o envolvimento que ocorre entre lideranças e liderados, o programa tem como fundamento:
1 - Autodesenvolvimento;
2 - Voluntariado;
3 - Participação de todos;
4 - Aplicação dos métodos e Ferramentas da Qualidade;
5 - Atividade Funcional;
6 - Atividade permanente;
7 - Desenvolvimento mútuo;
8 - Criatividade;
9 - Consciência de sobrevivência, qualidade e melhoria contínua.

Mostra desta forma que o programa desenvolve as pessoas, busca o profissionalismo e a capacidade de analisar e implementar idéias. Todos têm a capacidade, basta oportunizar tal liberdade. Traz também a aproximação das lideranças com seus liderados, pois acontece o intercambio de informações na análise de qual a melhor forma de colocar a sugestão em prática. 


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Por que optar por equipes de Melhorias na sua Empresa?

DIFERENCIAÇÃO DO CCQ (Círculo de Controle da Qualidade - Equipes de Melhorias)
  
O movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:

1.    Recursos humanos;
2.    Característica de trabalho em equipe;
3.    Voluntariado autêntico;
4.    Envolvimento e participação;
5.    Integração;
6.    Liberação ao potencial inovador e criativo;

7.    Permanente.

MÉTODOS DA QUALIDADE

Aprendizado com aplicação de métodos da qualidade. A maneira de buscar a solução dos problemas que se encontra no dia-a-dia das organizações e no cotidiano, são os métodos.

 Método Ver e Agir

  È quando as causas são conhecidas, a solução é rápida, de autonomia da equipe que pode agir imediatamente. È de fácil identificação e fácil implementação. Toda equipe de CCQ deve começar por esta fase para adquirir a maturidade de aprendizado. (CHAVES, 2000).

 Método PDCA

  Método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias á sobrevivência da empresa, é bastante utilizado na busca da melhoria contínua, necessária à continuidade dos negócios. Este método é formado de quatro fases:

domingo, 25 de agosto de 2013

Todas as pessoas podem desenvolver suas habilidades

Sabemos que as empresas podem adquirir todos os benéficos que desejam, máquinas e equipamentos, mas o potencial humano, conhecimentos e habilidades, somente com investimentos nas pessoas,  que são sem sombra de dúvida, a riqueza das empresas.
O crescimento da pessoa é decorrente do desenvolvimento da sua capacidade de pensar. Sem a mesma, haverá dependência do gerente ou do facilitador e a pessoa fica sendo um empregado domesticado e acomodado, sujeito á desmotivação e ao controle. (CHAVES, 2000),
È preciso considerar que a vontade de aprender é essencial em um processo de educação e treinamento. Sempre é possível que o gerente com habilidade consiga despertar essa vontade nos seus liderados. (CHAVES, 2000).
Segundo Chaves (2000, p. 36)
                                         A natureza humana deve ser respeitada para que o indivíduo não seja massificado e condenado á alienação e depressão. O trabalho conjunto e a convivência vão proporcionar um aprendizado muito profundo sobre cada um e sobre o outro. O CCQ proporciona não somente ensinar o uso das ferramentas da qualidade, aos poucos a pessoa vai expandindo sua capacidade de ver, sentir, ouvir, propor, interagir, implementar e tirar lições do trabalho que desempenha. È este respeito pelas pessoas que desaperta a vontade e a faz descobrir os motivos para liberar a sua força criativa.

Todas as pessoas podem desenvolver suas habilidades, a andragogia (educação para adultos) que visa ajudar a pessoa a substituir a percepção tolerante da realidade pela capacidade de ver com outros olhos, assim ser capaz de transformar a sua realidade com responsabilidade e com uso da metodologia CCQ. (CHAVES, 2000),
Chaves (2000, p.72) relata “este processo de educação deve ser planejado para ajudar as pessoas a organizar o pensamento. O método é ensinado para ajudá-las a pensar e levar o pensamento para a ação”.
O trabalho em equipe enaltece a empresa, pois tem a sua disposição a criatividade das pessoas e as utiliza. Novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade aproveitada para o constante aperfeiçoamento e solução de problemas. Dar ordens e exigir obediência descabida restringe ao mínimo o potencial do ser humano. (FILHO, 2003)
Chiavenato (2000, p.681), declara:

                                        Na era da informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento. Trocando em miúdos, isso significa que o recurso mais importante na atualidade não é mais o dinheiro, mas o conhecimento. O capital financeiro guarda suma importância relativa, mas ele depende totalmente do conhecimento sobre como aplicá-lo e rentabilizá-lo adequadamente. O conhecimento ficou na dianteira de todos os demais recursos organizacionais, pois todos eles passaram a depender do conhecimento.




domingo, 30 de junho de 2013

Fator Motivação no Trabalho

FATOR MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
  
È impressionante o interesse das empresas pelo comportamento motivacional nas últimas décadas, atingindo níveis excepcionais. A motivação indica o processo pela qual um conjunto de razões ou motivo, explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. (MAXIMIANO, 2000).
Maximiano (2000, p. 347) relata
                                        Motivação para o trabalho é o processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma pessoa é impulsionado por certos motivos. Toda ação orientada para algum tipo de desempenho (assim como, de forma geral, todo comportamento) sempre é motivada. A motivação pode produzir o desempenho positivo ou negativo.

Com base nos autores, pode-se afirmar que as pessoas quando são respeitadas e ouvidas sentem-se valorizadas e passam a ser parte do negócio, passam a trabalharem motivadas e usa a criatividade para contribuírem com as melhorias da empresa.
Bergamini (1997) afirma “O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. E, sim, na maneira de lidar com as pessoas.”.
Chiavenato (2000) diz “A motivação é a tensão persistente que leva o individuo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidade”.
Maximiano (2000, p.132) diz
                                        O moral elevado é acompanhado de uma atitude interesse, identificação, aceitação, entusiasmo e impulso positivo em relação ao trabalho, além da diminuição de problemas de supervisão e disciplina. O moral elevado estimula a colaboração, pois esta se apóia em uma base psicológica na qual predomina o desejo de pertencer e a satisfação de trabalhar em grupo.

O fator motivação no trabalho destaca-se a importância do CCQ para fazer despertar a iniciativa e a criatividade do ser humano é o que afirma Abreu (200, p.169) “Pessoas e meio ambiente estão intimamente ligados em termos de criatividade e de processos de seu uso. Assim, de nada adiantam pessoas criativas se as condições em que atuam não lhes permitem o exercício da criatividade”.
  
  
O movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:

1.    Recursos humanos;
2.    Característica de trabalho em equipe;
3.    Voluntariado autêntico;
4.    Envolvimento e participação;
5.    Integração;
6.    Liberação ao potencial inovador e criativo;

7.    Permanente.
Email: Laudemirdarosa@gmail.com

sábado, 29 de junho de 2013

Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ) no Brasil

CCQ NO BRASIL


O CCQ teve início no Brasil em 1971 com a empresa Jonhson & Jonhson (farmacêutica), Volkswagen (automobilística) e Embraer (aviação), sendo pioneira na prática fora do Japão, juntamente com a Coréia e Tailândia. (CHAVES, 2000).
Em 1980, no Brasil houve seis associações regionais e a União Brasileira de círculos de controle da qualidade. Em 1986, estas associações trouxeram o professor Ishikawa ao Brasil para ministrar cursos e seminários e nesta época havia em torno de mil organizações desenvolvendo o programa de CCQ. No ano de 1993, por orientação do Sr. Ichiro Myauchi, reuniram-se as organizações experientes (Companhia siderúrgica nacional, Siderúrgica Tubarão, Vale do Rio Doce, Multibrás e Petrobrás) para estudar o histórico brasileiro e propor um modelo adequado aos novos tempos. (CHAVES, 2000).

Após a pesquisa, propôs um novo modelo, mas mantendo a filosofia e os princípios do CCQ, por considerar positivos para os empregados, organização e sociedade em geral. Em 1999, os resultados dos círculos ficaram mais evidentes e o interesse pelo tema se intensificou. A necessidade de elevar o nível de capacitação dos colaboradores, estabilizar o processo, atingir metas e buscar a solução de problemas diários foram os grandes fatores que levaram ao interesse das organizações. (CHAVES, 2000).
Hoje as EMC (equipe de melhoria contínua), estão presentes em mais 500 empresas em todo o Brasil. (INDG, 2007).
O CCQ, assim como os demais programas que buscam a melhoria, é um subsistema de gestão da organização e este precisa ser liderado pelos gestores para a obtenção do resultado positivo. (CHAVES, 2000)
Chaves (2000, p.15) descreve “Somente uma gestão madura, na qual as pessoas assumem responsabilidade e não temem as conseqüências de serem adultas, pode assumir o risco de construir um sistema de trabalho em equipe”.
Segundo Abreu (1991, p.58)

                                        O voluntariado é sem dúvida, o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada membro e um profundo respeito ás características individuais. Neste clima de liberdade com responsabilidade, surge naturalmente o autocontrole, a responsabilidade compartilhada e um maior envolvimento entre os participantes do grupo, gerentes e supervisores, favorecendo o trabalho integrado e orientado por uma filosofia comum.

Email: laudemirdarosa@gmail.com

Mestres da Qualidade

MESTRES DA QUALIDADE


O objetivo da qualidade é fazer que cada pessoa seja responsável por seu próprio desempenho e que todos se comprometam a atingir a qualidade de maneira altamente motivada. (CHIAVENATO, 2000).
Juran e Deming foram os principais responsáveis pelo movimento da qualidade no Japão. Foram considerados os inspiradores do milagre industrial naquele país. Os americanos só lhes deram os devidos valores em 1980. Mas seria injusto associar o movimento da qualidade a apenas a dois mestres. (MARSHALL JUNIOR, AT AL, 2003).
W. Edward Deming. (1900 - 1993). A rejeição que sofreu nos EUA e seu sucesso no Japão renderam uma das principais histórias da literatura de negócios. Foi preciso um documentário de TV para torná-lo famoso da noite para o dia no mundo todo. Passou seus três últimos anos de sua vida viajando pelo mundo pregando seus famosos 14 passos para a qualidade total. Elaborou o livro Out of Crisis.  (Crainer, 2000).
Joseph Juran nascido em 1904, admite que sua mensagem não era nova ou revolucionária, a técnica de seguir um projeto específico e inspecionar o resultado em busca de defeitos, já era praticado pelos povos Egípcios a cinco mil anos antes da construção das pirâmides. O livro escrito por ele, Controle da qualidade, deslanchou no Japão em 1953. Desenvolveu o conceito denominado Gestão da Qualidade na empresa. Enfocou a importância do planejamento em sua trilogia. (Crainer, 2000).
Armand Vallin Feigenbaum, Nasceu em 1922. Apresentou uma versão evoluída do Controle da qualidade total (TQC), a idéia tinha como pedra fundamental uma definição de qualidade em que o interesse do cliente era o ponto de partida. (Maximiano, 2000).
Philip Crosby foi vice-presidente da International Telegraph, responsável por operações de qualidade em todo o mundo durante 14 anos. Hoje é presidente da Philip Crosby Associates em Winter Park na Flórida EUA que foi inaugurada em 1979. Mais de 15 mil executivos passaram pela associação. È conhecido pela frase: "A Qualidade é grátis.”. Os dois pilares das suas obras são o "fazer bem à primeira" e a filosofia de "zero defeito”. (Crosby, 1992).
Kaoru Ishikawa (1915 – 1989) formou em 1939 em química aplicada na Universidade de Engenharia de Tóquio. Em 1947 tornou-se professor assistente na universidade. Obteve o doutorado em engenharia em 1960. É responsável pela origem do movimento dos círculos de qualidade no Japão nos anos 60. Seu fundamento era educar todas as pessoas que trabalhavam nas fábricas japonesas em técnicas estatísticas adaptadas, difundias como sete ferramentas da qualidade, sendo uma delas (diagrama causa efeito) também conhecida como diagrama de Ishikawa. (ISHIKAWA, 1986).
Vicente Falconi Campos. Nasceu em 1940. Graduou-se em engenharia de Minas e metalúrgica em 1963 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1964 foi admitido como professor do departamento de Metalurgia da UFMG, onde se aposentou como professor titular. Em 1966 iniciou estudos de pós-graduação na Colorado School of Mines EUA, tendo obtido os graus de pH.d. em Engenharia Metalúrgica em 1968 e 1971 respectivamente. Trabalhou durante quatro anos na Mannesmann e durante seis anos na ACESITA. Atualmente atua como consultor da Fundação de Desenvolvimento Gerencial - INDG, orientando a implantação do “TQC Japonês” em várias empresas brasileiras. Seu trabalho sempre se caracterizou pela preocupação em dar forma prática ao conhecimento científico, daí seu entusiástico envolvimento pela qualidade total. (Campos, 1992).

São autores de mudaram conceitos e fizeram da história um palco de melhorias para as empresas e seus colaboradores.

Email: laudemirdarosa@gmail.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

O que é Qualidade ?

O que é Qualidade ?

O termo Qualidade vem do latim Qualitas, se refere ao produto e/ou serviço vendidos no mercado, qualidade é: conformidade com as exigências dos clientes, relação custo/benefício, adequação ao uso, valor acrescentado, que seus similares não possuem; fazer bem à primeira vez; produtos e/ou serviços com efetividade. Enfim, o termo é geralmente empregado para significar excelência de um produto ou serviço. (WIKIPEDIA, 2007).
Segundo Abreu (2000, p. 19)
                                         Do ponto de vista do mercado, qualidade de um produto ou serviço é uma conjugação entre capacidade de desempenhar funções requeridas pelo mesmo e a posse de características que levam o consumidor a optar por esse produto ou serviço, tais como custo compatível e durabilidade máxima, ou seja, o desempenho das funções durante o maior tempo possível.

A diferença entre a abordagem do início do século XX e a atual é que a qualidade está relacionada ás necessidades e aos anseios dos clientes. Seja qual for o porte da empresa, observam-se programas de qualidade e de melhoria de processos na maioria dos setores econômicos. Não importa mais fazer o melhor produto com os melhores processos, se o que faz não vai de encontro ao consumidor, que é o líder de todos os processos organizacionais. (MARSHALL JUNIOR AT AL, 2003)
Chiavenato (2000, p.663) afirma:
                                        A palavra qualidade tem vários significados. Qualidade é o atendimento das exigências do cliente. Para Deming, a qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras. Para Juran, representa a adequação á finalidade ou ao uso. Feigenbaum diz que ela é o total das características de um produto ou serviço referentes ao marketing, engenharia, manufatura e manutenção, pelo qual o produto ou serviço, quando em uso, atenderá ás expectativas do cliente. No fundo, os vários conceitos de qualidade falam o mesmo idioma através de vários dialetos. Por trás deste conceito de qualidade está à figura do cliente.
A qualidade é hoje uma das principais estratégias competitivas nas empresas. A qualidade está diretamente ligada à produtividade, a melhoria de resultados e aumento de lucros, através de redução de perdas e do desperdício, do envolvimento de todos, através das equipes de melhorias, na empresa e conseqüente motivação. (FILHO, 2003).
Segundo Abreu (1991, p. 50)
                                        A cada dia, mais se consolida a convicção de que são necessárias ações reais, concretas e objetivas para o aperfeiçoamento da qualidade dos nossos produtos e serviços. A qualidade passa a ser uma questão de sobrevivência das empresas, que são pressionadas pelos consumidores, cada vez mais exigentes e pelas empresas concorrentes, que também lutam para conquistar o mercado.

Com a abertura do mercado internacional as empresas estão vendendo mais, este mais deve vir acompanhado da qualidade dos produtos, pois os consumidos estão atentos para a qualidade total.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ferramentas da Qualidade - Utilizadas pelas equipes de Melhorias

Ferramentas da Qualidade - Utilizadas pelas equipes de Melhorias




As ferramentas da qualidade básicas foram criadas a muito tempo por aqueles que iniciaram o processo de qualidade total ao longo do tempo, algumas permaneceram originais, outras foram atualizadas e algumas formas criadas. (FILHO, 2003).
Sua importância é reconhecida em todo o mundo. A partir do momento em que todos estão de acordo que as decisões devem basear-se em fatos e dados, as ferramentas passaram a ser imprescindíveis. Estas ferramentas são gerenciais e permitem as análises de fatos e tomada de decisão com base em dados, dando a certeza de que a decisão é realmente a indicada. (FILHO, 2003).
As principais ferramentas da qualidade que permitem a realização de trabalhos e gerenciamento de forma bastante eficaz são:


Foi criado como objetivo de regular a participação das pessoas em um ambiene de reunião ou mesmo local de trabalho quando se deseja ter idéias ou levantar causas ou mesmo levantar problemas. Enfim, é uma ferramenta que se presta á atividade participativa, onde todos terão a oportunidade de emitir opinião. (FILHO, 2000)
Segundo Filho (2000, p. 48), existem quatro regras básicas para o sucesso desta ferramenta:
·         Eliminar qualquer crítica, para que não haja inibição nem bloqueio;
·         Apresentar as idéias tais quais surgem na cabeça, sem rodeios, elaboração ou maiores considerações. Não deve haver medo de dizer bobagens. As idéias consideradas loucas podem ser as grandes soluções.
·         Quantidade gera qualidade. Quanto mais idéias surgirem melhor.
·         Combinar e melhorar as idéias já existentes, facilitando a geração de idéias adicionais.
  

Diagrama de Causa e efeito

               Também chamado de: Diagrama de Ishikawa, espinha de peixe ou 6M.   Utilizado para apresentar a relação existente entre um resultado de um processo (Efeito) e os fatos (Causas) do processo que por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado. Pode ser utilizado nas sessões de brainstorming (WERKEMA, 1995)
O diagrama de causa e efeito, além de resumir as possíveis causas do problema, também atua como um guia para a identificação da causa fundamental do problema e a determinação das ações que devem ser adotado. (EMBRACO, 1997)
O diagrama de causa e efeito, é representado:



Plano de Ação

             È um conjunto de contramedidas com o objetivo de bloquear as causas fundamentais. Importante ferramenta para planejar as ações que serão executadas, também é chamada de 5W1H, é uma ferramenta de uso mundial e tem as siglas em inglês que significa (WERKEMA, 1995):
PLANO DE AÇÃO – 5W 1H
O QUE
(WHAT)
QUEM
(WHO)
QUANDO
(WHEN)
ONDE
(WHERE)
PORQUE
(WHY)
COMO
(HOW)















Gráfico de Pareto


É um método de análise de dados que visa estabelecer prioridade na tomada de providências ou em pesquisas aprofundadas. Baseia-se no princípio do  pesquisador Pareto, que verificou que numa classificação de causa e efeito, o maior volume de efeitos é atribuível a um pequeno conjunto de causas, enquanto que existe uma grande quantidade de causas que contribui com pequeno volume de efeitos. Desse modo, podem-se distinguir quais são as menos importantes e as mais significantes. (WERKEMA, 1995).
È um gráfico de barra vertical que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas. De acordo com a autora, a estratificação é uma das ferramentas mais importantes do gerente. Estratificar é dividir um assunto em extratos ou camadas de assuntos de origens diferentes.
 
                                   
 







 Fluxogramas

È uma ferramenta gráfica que representa passo a passo o fluxo de produção de um determinado produto ou serviço. Serve para planejar um novo processo ou conhecer melhor o processo atual, a fim de promover o seu aperfeiçoamento. (EMBRACO, 1997)



 Gráfico de Controle

                   Ferramenta que dispõe os dados de modo a permitir a visualização do estado de controle estatístico de um processo e o monitoramento, quanto á locação e á dispersão de itens de controle do processo. (WERKEMA, 1995).




Contato: laudemirdarosa@gmail.com