Coordenação e Planejamento de eventos.
Como a Mostra de CCQ:
Equipes de Melhorias e 5S
As equipes de Melhorias trás muitos benefícios para a organização e para as pessoas. Assim como o Programa 5S. Se sua empresa ainda não tem estes programas, um dia vai ter !! Quer saber como ? veja . . .
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Como Implantar o Programa 5S na sua Empresa
Fui coordenador de 5S por 10 anos na empresa que trabalhei, tenho a experiência e sei como aplicá-la.
Objetivo: Aumentar a participação de todas as pessoas no
aprimoramento de seu local de trabalho, tornando o ambiente da empresa mais
agradável e motivador.
O Programa 5S não é
apenas uma ferramenta para produzirmos mais e melhor é
realmente uma filosofia, que vai nos ajudar a descomplicar nossa rotina, a
desenvolvermos relacionamentos baseados no respeito, integridade, a conquistar para nós e para a equipe mais qualidade
de vida.
Surgiu no Japão
logo após a Segunda
Guerra Mundial, como instrumento para combater o desperdício das
fábricas. Eliminar todo o serviço que não agrega qualquer valor ao
produto.
5S – Conviver em harmonia com o ambiente e com as
pessoas .
Por
que o 5S é importante ?
O 5S é a base para uma melhora QUALIDADE DE
VIDA;
Praticando o 5S estamos praticando os valores da empresa;
Torna o ambiente de trabalho mais seguro e agradável;
Melhora a confiança dos nossos clientes, fornecedores e comunidade
para com a nossa empresa (Cartão de Visita);
Melhora o desempenho das pessoas;
O nosso ambiente de trabalho reflete a QUALIDADE do que
produzimos e principalmente o que SOMOS;
Quer saber mais ? entre em contato no email: laudemirdarosa@gmail.com
quinta-feira, 3 de julho de 2014
O Projeto: A busca constante das empresas
Este projeto
refere-se na busca constante das organizações pela qualidade, todas desejam o
atendimento as necessidades do cliente com qualidade.
O cliente por sua
vez, está cada vez mais exigente e consciente de que deve pesquisar e buscar o
produto com maior confiabilidade e qualidade.
A empresa que
visa a valorização de seus funcionários e o melhoramento do ambiente de
trabalho está atento ao mercado e a busca por metodologias que levam a
estabilidade do clima organizacional e para a melhor qualidade de vida de seus
funcionários.
Em 1962, o
professor Kaoru Ishikawa, elabora a filosofia dos Círculos de Controle da
Qualidade (CCQ) e lança ao mundo a metodologia que oportuniza ao funcionário mostrar
seu potencial na resolução de problemas do cotidiano e conseqüentemente
aproxima as lideranças aos liderados.
Quer implantar o projeto de Equipes de Melhorias ou o Programa 5S ? fale comigo !!
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Benefícios com aplicação de Equipes de Melhorias na sua empresa:
Com
a implantação do programa de Melhoria Contínua (CCQ), obtêm-se muitos benefícios, sejam estes para
a empresa, comunidade e as pessoas que fazem parte da organização.
Empresas
|
- Melhorar a qualidade dos produtos e serviços;
- Melhorar as condições de trabalho;
- Melhorar o relacionamento entre gestores e subordinados;
- Proporcionar o surgimento de novos líderes;
- Reduzir e otimizar custos;
- Combater o desperdício;
- Maximizar o aproveitamento dos recursos existentes.
|
Pessoas
|
- Promover crescimento como pessoa, profissional e integrante de uma
equipe;
- Desenvolver nível motivacional, dando-lhe condições de participação
ativa, consciente e voluntária;
- Desenvolver o sentimento de cidadania e de responsabilidade pelo desenvolvimento da
comunidade;
- Estimular à participação e a busca de inovações;
- Melhorar a qualidade de vida;
- Soluções dos problemas relacionados à área;
- Maior satisfação com a realização das atividades.
|
Comunidade
|
- Pessoas mais voltadas ao bem comum;
- Pessoas mais conscientes;
- Comprometimento maior das pessoas com os problemas das comunidades;
- Empresas mais competitiva;
- Oferta de produtos com maior qualidade.
|
Com a implantação do programa de CCQ, ocorrem mudanças na cultura da empresa, pois as pessoas estão focadas na busca constante de melhorias e consequentemente o clima organizacional muda tornando-se um ambiente de amizade, respeito, valorização, excelência, integridade e inovação.
Descobrir
o apoio dos Círculos de Controle da qualidade em todos os níveis da companhia,
é descobrir a ferramenta de auxilio a gestão, as equipes de CCQ de uma forma
simples buscam a solução de problemas.
Mantém
a organização eficiente, pois tem pessoas desenvolvidas, responsáveis e
comprometidas com a organização, as suas sugestões são implementadas. A
organização obtém como benefícios o surgimento de novos líderes, maximiza o
aproveitamento dos recursos e entre outros melhora a qualidade dos produtos e
serviços.
A
conquista de quaisquer destes objetivos traz para a empresa um grande número de
vantagens, compensando amplamente os investimentos feitos na implantação do
programa, um retorno médio de no mínimo cinco vezes sobre o valor investido
(INDG, 2007).
O
programa de CCQ não tem seus resultados medidos apenas por números, suas
realizações são mais expressivas, são aquelas ações imensuráveis, como prevenir
um acidente de trabalho com a melhoria implementada ou a contribuição na
comunidade através de projetos que ultrapassam os muros da organização. Nos
traz a mudança de comportamento através da compreensão e prática da filosofia do
CCQ dentro do contexto de empresa e é uma mudança grandiosa para o
aprimoramento do ser humano.
Como dar vida a Criatividade ?
Uma
condição favorável ao comprometimento com o CCQ* (Círculo de Contro da Qualidade) é o sentimento dos adeptos, de
que há, em todos os níveis e áreas, um sincero senso de igualdade e quando as
pessoas percebem que a gestão da empresa está voltada para o crescimento do ser
humano, o CCQ “floresce” naturalmente e as ações aparecem com a criatividade,
até então, adormecida.
Existem
fatores que podem ser otimizados para despertar a criatividade:
|
|
-
Motivar todos à reflexão conjunta.
|
-
Conscientizar quanto à grandeza dos recursos mentais.
|
-
Autodisciplinar-se para efetivo uso da sabedoria.
|
-
Treinar e ensinar em aspectos tecnológicos e metodológicos.
|
-
Proporcionar condições para aplicar a sabedoria.
|
- Encorajar
a participação para enfrentar os problemas e solucioná-los através dos CCQ´S.
|
-
Mentalizar todos, quanto ao potencial de conhecimentos acumulados.
|
-
Através da preparação dos gerentes, chefes e supervisores.
|
Tabela
4 – Como dar vida a Criatividade
Maximiano
afirma que motivação para o trabalho é o processo de esforço ou ação que leva
ao desempenho profissional de uma pessoa, quando é impulsionado por ação
orientada para algum tipo de desempenho. As pessoas percebem que o envolvimento
agrega para si e profissionalmente.
* CCQ - Denominação empregadas por algumas empresas para Equipes de Melhorias Contínua.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Participar das Equipes de Melhoria Contínua proporciona as pessoas a expansão na capacidade de ver, sentir, ouvir, interagir . . .
MUDANÇA
DE COMPORTAMENTO
Chaves
declara, que o envolvimento no CCQ vai além do ensinamento no uso das
ferramentas da qualidade. Proporciona as pessoas a expansão na capacidade de
ver, sentir, ouvir, interagir, implementar e tirar lições do trabalho que
desempenha. È o respeito pelas pessoas que desperta a vontade de descobrir conhecimentos novos e liberar a
sua força criativa.
A
partir do momento que acontece o apoio da alta administração, todos percebem
que é um programa importante e assimilam a filosofia do programa, acontece a
mudança de comportamento e de cultura organizacional. As pessoas participam voluntariamente
com espírito de equipe e buscam também melhorias fora dos muros da empresa, é o
que declara o presidente da Embraco, Sr. Ernesto Heinzelmann (2007, apud
Nascimento, 2007, pg. 04):
”O CCQ
é uma experiência muito bem-sucedida na Embraco, principalmente por ser fruto
da vontade de cada um, já que a participação é voluntária. Outro ponto
importante é a oportunidade do trabalho em time, prática que tenho incentivado
muito em toda a organização. Além disso, todas as iniciativas dos circulistas
são nobres em termos de saúde, segurança, ergonomia, produtividade e qualidade.
Também não posso deixar de destacar o alcance social de seus projetos e
campanhas, que ultrapassam os muros da Embraco, beneficiando comunidades de
Joinville e Itaiópolis. O CCQ já está consolidado como um dos caminhos mais
eficientes para encontrar soluções no ambiente de trabalho e sempre poderá
contar com meu entusiasmo e apoio.”
Quando
ocorre a disponibilidade por parte da empresa em desenvolver seus funcionários,
a mesma perceberá que faltava apenas disponibilizar recursos para observar a
transformação que ocorre nas pessoas, pois o recurso mais importante deixou de
ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no
conhecimento.
Descrições das Funções no Programa de Melhorias
A
participação é voluntária e sem dúvida o mais positivo ingrediente do CCQ.
Consiste em participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade
de cada membro da equipe e gera um profundo respeito as características
individuais. Mas a partir do momento que ocorre o ingresso a equipe, assume-se
o compromisso com a própria equipe e também com o programa.
As
atribuições (inerente a função) fazem as lideranças visualizem o programa como
a ferramenta de gestão para o desenvolvimento de seus funcionários.
Função
|
Atribuições
|
Circulista
|
·
Compartilhar
o conhecimento e buscar o auto-desenvolvimento;
·
Participar das
decisões do círculo;
·
Dar idéias,
sugestões ao círculo;
·
Auxiliar na
implantação das propostas.
|
Líder
|
·
Providenciar
para que as reuniões aconteçam de forma organizada;
·
Busca
o constante entrosamento do círculo com gestores, lideres de outros círculos
e coordenadores de CCQ.
·
Representar
o círculo, participar do grupo de líderes e encaminhar aos facilitadores as
sugestões.
·
Conduzir
os trabalhos de acordo com a filosofia, métodos e técnicas do PDCA.
|
Secretário
|
·
Registrar
todos os dados e idéias identificadas ou levantadas pelo grupo
·
Repassar
as informações solicitadas pela coordenação
·
Substitui
o líder nos casos de ausência
|
Facilitador
|
·
Disseminar os
conceitos e filosofia do CCQ para sua equipe;
·
Incentivar a
formação dos círculos;
·
Dar suporte na
implantação dos projetos;
·
Orientar o uso
da metodologia de solução de problemas;
·
Estimular a
criatividade;
·
Avaliar a
viabilidade do projeto
|
Gestor
|
·
Gerenciar
o programa em sua área de atuação de acordo com as diretrizes da empresa;
·
Acompanhar
a evolução e os resultados do CCQ de sua área;
·
Atuar
junto aos coordenadores de área e subordinado para o desenvolvimento do
programa em sua área;
·
Buscar
a participação de todos os funcionários.
|
Coordenação Geral
|
·
Garantir
a integração do CCQ com os demais programas da qualidade;
·
Buscar os
recursos necessários ao desenvolvimento do programa;
·
Estabelecer e manter
sistema de acompanhamento e avaliação dos círculos;
·
Promover eventos
internos e apresentação dos resultados dos trabalhos;
|
Diretoria
|
·
Incentivar e
promover o programa;
·
Disponibilizar
recursos;
·
Auditar o papel
da coordenação;
·
Responsabilizar-se
pela manutenção do programa.
|
Princípios de um programa de Melhorias
Para
Abreu, é necessário ter a internalização de que a qualidade é de todos e é mais
importante que os lucros, sem este suporte da alta administração as ações
passam a ser paliativas e acabarão quando estes saírem da empresa.
Na
Embraco busca-se através do CCQ, a interação e o envolvimento que ocorre entre
lideranças e liderados, o programa tem como fundamento:
1 - Autodesenvolvimento;
2 - Voluntariado;
3 - Participação de todos;
4 - Aplicação dos métodos e
Ferramentas da Qualidade;
5 - Atividade Funcional;
6 - Atividade permanente;
7 - Desenvolvimento mútuo;
8 - Criatividade;
9 - Consciência de
sobrevivência, qualidade e melhoria contínua.
Mostra
desta forma que o programa desenvolve as pessoas, busca o profissionalismo e a capacidade
de analisar e implementar idéias. Todos têm a capacidade, basta oportunizar tal
liberdade. Traz também a aproximação das lideranças com seus liderados, pois
acontece o intercambio de informações na análise de qual a melhor forma de
colocar a sugestão em prática.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Por que optar por equipes de Melhorias na sua Empresa?
DIFERENCIAÇÃO
DO CCQ (Círculo de Controle da Qualidade - Equipes de Melhorias)
O
movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os
movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de
produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho
motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo
Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:
1. Recursos
humanos;
2. Característica
de trabalho em equipe;
3. Voluntariado
autêntico;
4. Envolvimento
e participação;
5. Integração;
6. Liberação
ao potencial inovador e criativo;
7. Permanente.
MÉTODOS DA QUALIDADE
Método Ver e Agir
È quando as causas são conhecidas, a solução é rápida, de
autonomia da equipe que pode agir imediatamente. È de fácil identificação e
fácil implementação. Toda equipe de CCQ deve começar por esta fase para
adquirir a maturidade de aprendizado. (CHAVES, 2000).
Método PDCA
Método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das
metas necessárias á sobrevivência da empresa, é bastante utilizado na busca da
melhoria contínua, necessária à continuidade dos negócios. Este método é
formado de quatro fases:
domingo, 25 de agosto de 2013
Todas as pessoas podem desenvolver suas habilidades
Sabemos
que as empresas podem adquirir todos os benéficos que desejam, máquinas e
equipamentos, mas o potencial humano, conhecimentos e habilidades, somente com
investimentos nas pessoas, que são sem
sombra de dúvida, a riqueza das empresas.
O
crescimento da pessoa é decorrente do desenvolvimento da sua capacidade de
pensar. Sem a mesma, haverá dependência do gerente ou do facilitador e a pessoa
fica sendo um empregado domesticado e acomodado, sujeito á desmotivação e ao
controle. (CHAVES, 2000),
È
preciso considerar que a vontade de aprender é essencial em um processo de
educação e treinamento. Sempre é possível que o gerente com habilidade consiga
despertar essa vontade nos seus liderados. (CHAVES, 2000).
Segundo
Chaves (2000, p. 36)
A
natureza humana deve ser respeitada para que o indivíduo não seja massificado e
condenado á alienação e depressão. O trabalho conjunto e a convivência vão
proporcionar um aprendizado muito profundo sobre cada um e sobre o outro. O CCQ
proporciona não somente ensinar o uso das ferramentas da qualidade, aos poucos
a pessoa vai expandindo sua capacidade de ver, sentir, ouvir, propor, interagir,
implementar e tirar lições do trabalho que desempenha. È este respeito pelas
pessoas que desaperta a vontade e a faz descobrir os motivos para liberar a sua
força criativa.
Todas
as pessoas podem desenvolver suas habilidades, a andragogia (educação para
adultos) que visa ajudar a pessoa a substituir a percepção tolerante da
realidade pela capacidade de ver com outros olhos, assim ser capaz de
transformar a sua realidade com responsabilidade e com uso da metodologia CCQ.
(CHAVES, 2000),
Chaves
(2000, p.72) relata “este processo de educação deve ser planejado para ajudar
as pessoas a organizar o pensamento. O método é ensinado para ajudá-las a
pensar e levar o pensamento para a ação”.
O
trabalho em equipe enaltece a empresa, pois tem a sua disposição a criatividade
das pessoas e as utiliza. Novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade
aproveitada para o constante aperfeiçoamento e solução de problemas. Dar ordens
e exigir obediência descabida restringe ao mínimo o potencial do ser humano.
(FILHO, 2003)
Chiavenato
(2000, p.681), declara:
Na era
da informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro
para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento. Trocando em miúdos,
isso significa que o recurso mais importante na atualidade não é mais o
dinheiro, mas o conhecimento. O capital financeiro guarda suma importância
relativa, mas ele depende totalmente do conhecimento sobre como aplicá-lo e
rentabilizá-lo adequadamente. O conhecimento ficou na dianteira de todos os
demais recursos organizacionais, pois todos eles passaram a depender do
conhecimento.
domingo, 30 de junho de 2013
Fator Motivação no Trabalho
FATOR
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
È
impressionante o interesse das empresas pelo comportamento motivacional nas
últimas décadas, atingindo níveis excepcionais. A motivação indica o processo
pela qual um conjunto de razões ou motivo, explica, induz, incentiva, estimula
ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. (MAXIMIANO, 2000).
Maximiano
(2000, p. 347) relata
Motivação para o trabalho é o
processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma
pessoa é impulsionado por certos motivos. Toda ação orientada para algum tipo
de desempenho (assim como, de forma geral, todo comportamento) sempre é
motivada. A motivação pode produzir o desempenho positivo ou negativo.
Com
base nos autores, pode-se afirmar que as pessoas quando são respeitadas e
ouvidas sentem-se valorizadas e passam a ser parte do negócio, passam a
trabalharem motivadas e usa a criatividade para contribuírem com as melhorias
da empresa.
Bergamini
(1997) afirma “O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de
conhecimento técnico. E, sim, na maneira de lidar com as pessoas.”.
Chiavenato
(2000) diz “A motivação é a tensão persistente que leva o individuo a alguma
forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidade”.
Maximiano
(2000, p.132) diz
O moral
elevado é acompanhado de uma atitude interesse, identificação, aceitação,
entusiasmo e impulso positivo em relação ao trabalho, além da diminuição de
problemas de supervisão e disciplina. O moral elevado estimula a colaboração,
pois esta se apóia em uma base psicológica na qual predomina o desejo de
pertencer e a satisfação de trabalhar em grupo.
O
fator motivação no trabalho destaca-se a importância do CCQ para fazer
despertar a iniciativa e a criatividade do ser humano é o que afirma Abreu
(200, p.169) “Pessoas e meio ambiente estão intimamente ligados em termos de
criatividade e de processos de seu uso. Assim, de nada adiantam pessoas
criativas se as condições em que atuam não lhes permitem o exercício da
criatividade”.
O
movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os
movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de
produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho
motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo
Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:
1. Recursos
humanos;
2. Característica
de trabalho em equipe;
3. Voluntariado
autêntico;
4. Envolvimento
e participação;
5. Integração;
6. Liberação
ao potencial inovador e criativo;
7. Permanente.
Email: Laudemirdarosa@gmail.com
sábado, 29 de junho de 2013
Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ) no Brasil
CCQ NO BRASIL
O CCQ teve início no Brasil em 1971 com a empresa Jonhson &
Jonhson (farmacêutica), Volkswagen (automobilística) e Embraer (aviação), sendo
pioneira na prática fora do Japão, juntamente com a Coréia e Tailândia.
(CHAVES, 2000).
Em 1980, no Brasil houve seis associações regionais e a União
Brasileira de círculos de controle da qualidade. Em 1986, estas associações
trouxeram o professor Ishikawa ao Brasil para ministrar cursos e seminários e
nesta época havia em torno de mil organizações desenvolvendo o programa de CCQ.
No ano de 1993, por orientação do Sr. Ichiro Myauchi, reuniram-se as
organizações experientes (Companhia siderúrgica nacional, Siderúrgica Tubarão,
Vale do Rio Doce, Multibrás e Petrobrás) para estudar o histórico brasileiro e
propor um modelo adequado aos novos tempos. (CHAVES, 2000).
Após a pesquisa, propôs um novo modelo, mas mantendo a filosofia e
os princípios do CCQ, por considerar positivos para os empregados, organização
e sociedade em geral. Em
1999, os resultados dos círculos ficaram mais evidentes e o interesse pelo tema
se intensificou. A necessidade de elevar o nível de capacitação dos
colaboradores, estabilizar o processo, atingir metas e buscar a solução de
problemas diários foram os grandes fatores que levaram ao interesse das
organizações. (CHAVES, 2000).
Hoje as EMC (equipe de melhoria contínua), estão presentes em mais
500 empresas em todo o Brasil. (INDG, 2007).
O CCQ, assim como os demais programas que buscam a melhoria, é um
subsistema de gestão da organização e este precisa ser liderado pelos gestores
para a obtenção do resultado positivo. (CHAVES, 2000)
Chaves
(2000, p.15) descreve “Somente uma gestão madura, na qual as pessoas assumem
responsabilidade e não temem as conseqüências de serem adultas, pode assumir o
risco de construir um sistema de trabalho em equipe”.
Segundo Abreu (1991, p.58)
O
voluntariado é sem dúvida, o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em
participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada
membro e um profundo respeito ás características individuais. Neste clima de
liberdade com responsabilidade, surge naturalmente o autocontrole, a
responsabilidade compartilhada e um maior envolvimento entre os participantes
do grupo, gerentes e supervisores, favorecendo o trabalho integrado e orientado
por uma filosofia comum.
Email: laudemirdarosa@gmail.com
Mestres da Qualidade
MESTRES
DA QUALIDADE
O objetivo da
qualidade é fazer que cada pessoa seja responsável por seu próprio desempenho e
que todos se comprometam a atingir a qualidade de maneira altamente motivada.
(CHIAVENATO, 2000).
Juran e Deming
foram os principais responsáveis pelo movimento da qualidade no Japão. Foram
considerados os inspiradores do milagre industrial naquele país. Os americanos
só lhes deram os devidos valores em 1980. Mas seria injusto associar o movimento
da qualidade a apenas a dois mestres. (MARSHALL JUNIOR, AT AL, 2003).
W. Edward Deming.
(1900 - 1993). A rejeição que sofreu nos EUA e seu sucesso no Japão renderam
uma das principais histórias da literatura de negócios. Foi preciso um
documentário de TV para torná-lo famoso da noite para o dia no mundo todo.
Passou seus três últimos anos de sua vida viajando pelo mundo pregando seus
famosos 14 passos para a qualidade total. Elaborou o livro Out of Crisis. (Crainer, 2000).
Joseph Juran
nascido em 1904, admite que sua mensagem não era nova ou revolucionária, a
técnica de seguir um projeto específico e inspecionar o resultado em busca de
defeitos, já era praticado pelos povos Egípcios a cinco mil anos antes da
construção das pirâmides. O livro escrito por ele, Controle da qualidade,
deslanchou no Japão em 1953. Desenvolveu o conceito denominado Gestão da
Qualidade na empresa. Enfocou a importância do planejamento em sua trilogia.
(Crainer, 2000).
Armand Vallin
Feigenbaum, Nasceu em 1922. Apresentou uma versão evoluída do Controle da
qualidade total (TQC), a idéia tinha como pedra fundamental uma definição de
qualidade em que o interesse do cliente era o ponto de partida. (Maximiano,
2000).
Philip Crosby foi
vice-presidente da International Telegraph, responsável por operações de
qualidade em todo o mundo durante 14 anos. Hoje é presidente da Philip Crosby
Associates em Winter Park
na Flórida EUA que foi inaugurada em 1979. Mais de 15 mil executivos passaram
pela associação. È conhecido pela frase: "A Qualidade é grátis.”. Os dois
pilares das suas obras são o "fazer bem à primeira" e a filosofia de
"zero defeito”. (Crosby, 1992).
Kaoru
Ishikawa (1915 – 1989) formou em 1939 em química aplicada na Universidade de
Engenharia de Tóquio. Em 1947 tornou-se professor assistente na universidade.
Obteve o doutorado em engenharia em 1960. É responsável pela origem do
movimento dos círculos de qualidade no Japão nos anos 60. Seu fundamento era
educar todas as pessoas que trabalhavam nas fábricas japonesas em técnicas
estatísticas adaptadas, difundias como sete ferramentas da qualidade, sendo uma
delas (diagrama causa efeito) também conhecida como diagrama de Ishikawa.
(ISHIKAWA, 1986).
Vicente Falconi
Campos. Nasceu em 1940. Graduou-se em engenharia de Minas e metalúrgica em 1963
pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1964 foi admitido como professor
do departamento de Metalurgia da UFMG, onde se aposentou como professor
titular. Em 1966 iniciou estudos de pós-graduação na Colorado School of Mines
EUA, tendo obtido os graus de pH.d. em Engenharia Metalúrgica
em 1968 e 1971 respectivamente. Trabalhou durante quatro anos na Mannesmann e
durante seis anos na ACESITA. Atualmente atua como consultor da Fundação de
Desenvolvimento Gerencial - INDG, orientando a implantação do “TQC Japonês” em
várias empresas brasileiras. Seu trabalho sempre se caracterizou pela
preocupação em dar forma prática ao conhecimento científico, daí seu
entusiástico envolvimento pela qualidade total. (Campos, 1992).
São autores de
mudaram conceitos e fizeram da história um palco de melhorias para as empresas
e seus colaboradores.
Email: laudemirdarosa@gmail.com
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