sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ralizações de eventos

Coordenação e Planejamento de eventos.

Como a Mostra de CCQ:







Como Implantar o Programa 5S na sua Empresa

Fui coordenador de 5S por 10 anos na empresa que trabalhei, tenho a experiência e sei como aplicá-la.

Objetivo: Aumentar a participação de todas as  pessoas no aprimoramento de seu local de trabalho, tornando o ambiente da empresa mais agradável e motivador.

O Programa 5S não é apenas uma ferramenta para produzirmos mais e melhor é realmente uma filosofia, que vai nos ajudar a descomplicar nossa rotina, a desenvolvermos relacionamentos baseados no respeito, integridade, a conquistar para nós e para a equipe mais qualidade de vida.

Surgiu no Japão logo  após a  Segunda  Guerra Mundial, como instrumento para combater o desperdício das fábricas. Eliminar todo o serviço que não agrega qualquer valor ao produto.
5S – Conviver em harmonia com o ambiente e com as pessoas .

Por que o 5S é importante ?

O 5S é a base para uma melhora QUALIDADE DE VIDA;
Praticando o 5S estamos praticando os valores da empresa;
Torna o ambiente de trabalho mais seguro e agradável;
Melhora a confiança dos nossos clientes, fornecedores e comunidade para com a nossa empresa (Cartão de Visita);
Melhora o desempenho das pessoas;
O nosso ambiente de trabalho reflete a QUALIDADE do que produzimos e principalmente o que SOMOS;

Quer saber mais ? entre em contato no email: laudemirdarosa@gmail.com






quinta-feira, 3 de julho de 2014

O Projeto: A busca constante das empresas

Este projeto refere-se na busca constante das organizações pela qualidade, todas desejam o atendimento as necessidades do cliente com qualidade.
O cliente por sua vez, está cada vez mais exigente e consciente de que deve pesquisar e buscar o produto com maior confiabilidade e qualidade.
A empresa que visa a valorização de seus funcionários e o melhoramento do ambiente de trabalho está atento ao mercado e a busca por metodologias que levam a estabilidade do clima organizacional e para a melhor qualidade de vida de seus funcionários.

Em 1962, o professor Kaoru Ishikawa, elabora a filosofia dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) e lança ao mundo a metodologia que oportuniza ao funcionário mostrar seu potencial na resolução de problemas do cotidiano e conseqüentemente aproxima as lideranças aos liderados.

Quer implantar o projeto de Equipes de Melhorias ou o Programa 5S ? fale comigo !!


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Benefícios com aplicação de Equipes de Melhorias na sua empresa:

Com a implantação do programa de Melhoria Contínua (CCQ), obtêm-se muitos benefícios, sejam estes para a empresa, comunidade e as pessoas que fazem parte da organização.
Empresas

- Melhorar a qualidade dos produtos e serviços;
- Melhorar as condições de trabalho;
- Melhorar o relacionamento entre gestores e subordinados;
- Proporcionar o surgimento de novos líderes;
- Reduzir e otimizar custos;
- Combater o desperdício;
- Maximizar o aproveitamento dos recursos existentes.
Pessoas

- Promover crescimento como pessoa, profissional e integrante de uma equipe;
- Desenvolver nível motivacional, dando-lhe condições de participação ativa, consciente e voluntária;
- Desenvolver o sentimento de cidadania e de   responsabilidade pelo desenvolvimento da comunidade;
- Estimular à participação e a busca de inovações;
- Melhorar a qualidade de vida;
- Soluções dos problemas relacionados à área;
- Maior satisfação com a realização das atividades.
Comunidade

- Pessoas mais voltadas ao bem comum;
- Pessoas mais conscientes;
- Comprometimento maior das pessoas com os problemas das comunidades;
- Empresas mais competitiva;
- Oferta de produtos com maior qualidade.

               Com a implantação do programa de CCQ, ocorrem mudanças na cultura da empresa, pois as pessoas estão focadas na busca constante de melhorias e consequentemente o clima organizacional muda tornando-se um ambiente de amizade, respeito, valorização, excelência, integridade e inovação.
Descobrir o apoio dos Círculos de Controle da qualidade em todos os níveis da companhia, é descobrir a ferramenta de auxilio a gestão, as equipes de CCQ de uma forma simples buscam a solução de problemas.
Mantém a organização eficiente, pois tem pessoas desenvolvidas, responsáveis e comprometidas com a organização, as suas sugestões são implementadas. A organização obtém como benefícios o surgimento de novos líderes, maximiza o aproveitamento dos recursos e entre outros melhora a qualidade dos produtos e serviços.
A conquista de quaisquer destes objetivos traz para a empresa um grande número de vantagens, compensando amplamente os investimentos feitos na implantação do programa, um retorno médio de no mínimo cinco vezes sobre o valor investido (INDG, 2007).

O programa de CCQ não tem seus resultados medidos apenas por números, suas realizações são mais expressivas, são aquelas ações imensuráveis, como prevenir um acidente de trabalho com a melhoria implementada ou a contribuição na comunidade através de projetos que ultrapassam os muros da organização. Nos traz a mudança de comportamento através da compreensão e prática da filosofia do CCQ dentro do contexto de empresa e é uma mudança grandiosa para o aprimoramento do ser humano.

Como dar vida a Criatividade ?

Uma condição favorável ao comprometimento com o CCQ* (Círculo de Contro da Qualidade) é o sentimento dos adeptos, de que há, em todos os níveis e áreas, um sincero senso de igualdade e quando as pessoas percebem que a gestão da empresa está voltada para o crescimento do ser humano, o CCQ “floresce” naturalmente e as ações aparecem com a criatividade, até então, adormecida.
Existem fatores que podem ser otimizados para despertar a criatividade:

- Motivar todos à reflexão conjunta.
- Conscientizar quanto à grandeza dos recursos mentais.

- Autodisciplinar-se para efetivo uso da sabedoria.
- Treinar e ensinar em aspectos tecnológicos e metodológicos.

- Proporcionar condições para aplicar a sabedoria.
- Encorajar a participação para enfrentar os problemas e solucioná-los através dos CCQ´S.

- Mentalizar todos, quanto ao potencial de conhecimentos acumulados.
- Através da preparação dos gerentes, chefes e supervisores.

Tabela 4 – Como dar vida a Criatividade


Maximiano afirma que motivação para o trabalho é o processo de esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma pessoa, quando é impulsionado por ação orientada para algum tipo de desempenho. As pessoas percebem que o envolvimento agrega para si e profissionalmente.
* CCQ - Denominação empregadas por algumas empresas para Equipes de Melhorias Contínua.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Participar das Equipes de Melhoria Contínua proporciona as pessoas a expansão na capacidade de ver, sentir, ouvir, interagir . . .

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO


Chaves declara, que o envolvimento no CCQ vai além do ensinamento no uso das ferramentas da qualidade. Proporciona as pessoas a expansão na capacidade de ver, sentir, ouvir, interagir, implementar e tirar lições do trabalho que desempenha. È o respeito pelas pessoas que desperta a vontade  de descobrir conhecimentos novos e liberar a sua força criativa.
A partir do momento que acontece o apoio da alta administração, todos percebem que é um programa importante e assimilam a filosofia do programa, acontece a mudança de comportamento e de cultura organizacional. As pessoas participam voluntariamente com espírito de equipe e buscam também melhorias fora dos muros da empresa, é o que declara o presidente da Embraco, Sr. Ernesto Heinzelmann (2007, apud Nascimento, 2007, pg. 04):
                                        ”O CCQ é uma experiência muito bem-sucedida na Embraco, principalmente por ser fruto da vontade de cada um, já que a participação é voluntária. Outro ponto importante é a oportunidade do trabalho em time, prática que tenho incentivado muito em toda a organização. Além disso, todas as iniciativas dos circulistas são nobres em termos de saúde, segurança, ergonomia, produtividade e qualidade. Também não posso deixar de destacar o alcance social de seus projetos e campanhas, que ultrapassam os muros da Embraco, beneficiando comunidades de Joinville e Itaiópolis. O CCQ já está consolidado como um dos caminhos mais eficientes para encontrar soluções no ambiente de trabalho e sempre poderá contar com meu entusiasmo e apoio.”

Quando ocorre a disponibilidade por parte da empresa em desenvolver seus funcionários, a mesma perceberá que faltava apenas disponibilizar recursos para observar a transformação que ocorre nas pessoas, pois o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento.

Descrições das Funções no Programa de Melhorias

A participação é voluntária e sem dúvida o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada membro da equipe e gera um profundo respeito as características individuais. Mas a partir do momento que ocorre o ingresso a equipe, assume-se o compromisso com a própria equipe e também com o programa.
As atribuições (inerente a função) fazem as lideranças visualizem o programa como a ferramenta de gestão para o desenvolvimento de seus funcionários.

Função
Atribuições
Circulista
·         Compartilhar o conhecimento e buscar o auto-desenvolvimento;
·         Participar das decisões do círculo;
·         Dar idéias, sugestões ao círculo;
·         Auxiliar na implantação das propostas.
Líder
·         Providenciar para que as reuniões aconteçam de forma organizada;
·         Busca o constante entrosamento do círculo com gestores, lideres de outros círculos e coordenadores de CCQ.
·         Representar o círculo, participar do grupo de líderes e encaminhar aos facilitadores as sugestões.
·         Conduzir os trabalhos de acordo com a filosofia, métodos e técnicas do PDCA.
Secretário
·         Registrar todos os dados e idéias identificadas ou levantadas pelo grupo
·         Repassar as informações solicitadas pela coordenação
·         Substitui o líder nos casos de ausência
Facilitador
·         Disseminar os conceitos e filosofia do CCQ para sua equipe;
·         Incentivar a formação dos círculos;
·         Dar suporte na implantação dos projetos;
·         Orientar o uso da metodologia de solução de problemas;
·         Estimular a criatividade;
·         Avaliar a viabilidade do projeto
Gestor
·         Gerenciar o programa em sua área de atuação de acordo com as diretrizes da empresa;
·         Acompanhar a evolução e os resultados do CCQ de sua área;
·         Atuar junto aos coordenadores de área e subordinado para o desenvolvimento do programa em sua área;
·         Buscar a participação de todos os funcionários.
Coordenação Geral
·         Garantir a integração do CCQ com os demais programas da qualidade;
·         Buscar os recursos necessários ao desenvolvimento do programa;
·         Estabelecer e manter sistema de acompanhamento e avaliação dos círculos;
·         Promover eventos internos e apresentação dos resultados dos trabalhos;
Diretoria
·         Incentivar e promover o programa;
·         Disponibilizar recursos;
·         Auditar o papel da coordenação;
·         Responsabilizar-se pela manutenção do programa.






Princípios de um programa de Melhorias

Para Abreu, é necessário ter a internalização de que a qualidade é de todos e é mais importante que os lucros, sem este suporte da alta administração as ações passam a ser paliativas e acabarão quando estes saírem da empresa.
Na Embraco busca-se através do CCQ, a interação e o envolvimento que ocorre entre lideranças e liderados, o programa tem como fundamento:
1 - Autodesenvolvimento;
2 - Voluntariado;
3 - Participação de todos;
4 - Aplicação dos métodos e Ferramentas da Qualidade;
5 - Atividade Funcional;
6 - Atividade permanente;
7 - Desenvolvimento mútuo;
8 - Criatividade;
9 - Consciência de sobrevivência, qualidade e melhoria contínua.

Mostra desta forma que o programa desenvolve as pessoas, busca o profissionalismo e a capacidade de analisar e implementar idéias. Todos têm a capacidade, basta oportunizar tal liberdade. Traz também a aproximação das lideranças com seus liderados, pois acontece o intercambio de informações na análise de qual a melhor forma de colocar a sugestão em prática. 


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Por que optar por equipes de Melhorias na sua Empresa?

DIFERENCIAÇÃO DO CCQ (Círculo de Controle da Qualidade - Equipes de Melhorias)
  
O movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:

1.    Recursos humanos;
2.    Característica de trabalho em equipe;
3.    Voluntariado autêntico;
4.    Envolvimento e participação;
5.    Integração;
6.    Liberação ao potencial inovador e criativo;

7.    Permanente.

MÉTODOS DA QUALIDADE

Aprendizado com aplicação de métodos da qualidade. A maneira de buscar a solução dos problemas que se encontra no dia-a-dia das organizações e no cotidiano, são os métodos.

 Método Ver e Agir

  È quando as causas são conhecidas, a solução é rápida, de autonomia da equipe que pode agir imediatamente. È de fácil identificação e fácil implementação. Toda equipe de CCQ deve começar por esta fase para adquirir a maturidade de aprendizado. (CHAVES, 2000).

 Método PDCA

  Método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias á sobrevivência da empresa, é bastante utilizado na busca da melhoria contínua, necessária à continuidade dos negócios. Este método é formado de quatro fases:

domingo, 25 de agosto de 2013

Todas as pessoas podem desenvolver suas habilidades

Sabemos que as empresas podem adquirir todos os benéficos que desejam, máquinas e equipamentos, mas o potencial humano, conhecimentos e habilidades, somente com investimentos nas pessoas,  que são sem sombra de dúvida, a riqueza das empresas.
O crescimento da pessoa é decorrente do desenvolvimento da sua capacidade de pensar. Sem a mesma, haverá dependência do gerente ou do facilitador e a pessoa fica sendo um empregado domesticado e acomodado, sujeito á desmotivação e ao controle. (CHAVES, 2000),
È preciso considerar que a vontade de aprender é essencial em um processo de educação e treinamento. Sempre é possível que o gerente com habilidade consiga despertar essa vontade nos seus liderados. (CHAVES, 2000).
Segundo Chaves (2000, p. 36)
                                         A natureza humana deve ser respeitada para que o indivíduo não seja massificado e condenado á alienação e depressão. O trabalho conjunto e a convivência vão proporcionar um aprendizado muito profundo sobre cada um e sobre o outro. O CCQ proporciona não somente ensinar o uso das ferramentas da qualidade, aos poucos a pessoa vai expandindo sua capacidade de ver, sentir, ouvir, propor, interagir, implementar e tirar lições do trabalho que desempenha. È este respeito pelas pessoas que desaperta a vontade e a faz descobrir os motivos para liberar a sua força criativa.

Todas as pessoas podem desenvolver suas habilidades, a andragogia (educação para adultos) que visa ajudar a pessoa a substituir a percepção tolerante da realidade pela capacidade de ver com outros olhos, assim ser capaz de transformar a sua realidade com responsabilidade e com uso da metodologia CCQ. (CHAVES, 2000),
Chaves (2000, p.72) relata “este processo de educação deve ser planejado para ajudar as pessoas a organizar o pensamento. O método é ensinado para ajudá-las a pensar e levar o pensamento para a ação”.
O trabalho em equipe enaltece a empresa, pois tem a sua disposição a criatividade das pessoas e as utiliza. Novas idéias devem ser estimuladas e a criatividade aproveitada para o constante aperfeiçoamento e solução de problemas. Dar ordens e exigir obediência descabida restringe ao mínimo o potencial do ser humano. (FILHO, 2003)
Chiavenato (2000, p.681), declara:

                                        Na era da informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado no conhecimento. Trocando em miúdos, isso significa que o recurso mais importante na atualidade não é mais o dinheiro, mas o conhecimento. O capital financeiro guarda suma importância relativa, mas ele depende totalmente do conhecimento sobre como aplicá-lo e rentabilizá-lo adequadamente. O conhecimento ficou na dianteira de todos os demais recursos organizacionais, pois todos eles passaram a depender do conhecimento.




domingo, 30 de junho de 2013

Fator Motivação no Trabalho

FATOR MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
  
È impressionante o interesse das empresas pelo comportamento motivacional nas últimas décadas, atingindo níveis excepcionais. A motivação indica o processo pela qual um conjunto de razões ou motivo, explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. (MAXIMIANO, 2000).
Maximiano (2000, p. 347) relata
                                        Motivação para o trabalho é o processo pelo qual o esforço ou ação que leva ao desempenho profissional de uma pessoa é impulsionado por certos motivos. Toda ação orientada para algum tipo de desempenho (assim como, de forma geral, todo comportamento) sempre é motivada. A motivação pode produzir o desempenho positivo ou negativo.

Com base nos autores, pode-se afirmar que as pessoas quando são respeitadas e ouvidas sentem-se valorizadas e passam a ser parte do negócio, passam a trabalharem motivadas e usa a criatividade para contribuírem com as melhorias da empresa.
Bergamini (1997) afirma “O fracasso da maioria de nossas empresas não está na falta de conhecimento técnico. E, sim, na maneira de lidar com as pessoas.”.
Chiavenato (2000) diz “A motivação é a tensão persistente que leva o individuo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidade”.
Maximiano (2000, p.132) diz
                                        O moral elevado é acompanhado de uma atitude interesse, identificação, aceitação, entusiasmo e impulso positivo em relação ao trabalho, além da diminuição de problemas de supervisão e disciplina. O moral elevado estimula a colaboração, pois esta se apóia em uma base psicológica na qual predomina o desejo de pertencer e a satisfação de trabalhar em grupo.

O fator motivação no trabalho destaca-se a importância do CCQ para fazer despertar a iniciativa e a criatividade do ser humano é o que afirma Abreu (200, p.169) “Pessoas e meio ambiente estão intimamente ligados em termos de criatividade e de processos de seu uso. Assim, de nada adiantam pessoas criativas se as condições em que atuam não lhes permitem o exercício da criatividade”.
  
  
O movimento de CCQ possui algumas características que o diferencia de todos os movimentos surgidos nas organizações, não só para a elevação dos padrões de produtividade e qualidade, mas também para a criação do ambiente de trabalho motivador e com liberdade com responsabilidade. (ABREU, 1991).
Segundo Abreu (1991, p. 61). O CCQ é um movimento de:

1.    Recursos humanos;
2.    Característica de trabalho em equipe;
3.    Voluntariado autêntico;
4.    Envolvimento e participação;
5.    Integração;
6.    Liberação ao potencial inovador e criativo;

7.    Permanente.
Email: Laudemirdarosa@gmail.com

sábado, 29 de junho de 2013

Surgimento das Equipes de Melhorias (CCQ) no Brasil

CCQ NO BRASIL


O CCQ teve início no Brasil em 1971 com a empresa Jonhson & Jonhson (farmacêutica), Volkswagen (automobilística) e Embraer (aviação), sendo pioneira na prática fora do Japão, juntamente com a Coréia e Tailândia. (CHAVES, 2000).
Em 1980, no Brasil houve seis associações regionais e a União Brasileira de círculos de controle da qualidade. Em 1986, estas associações trouxeram o professor Ishikawa ao Brasil para ministrar cursos e seminários e nesta época havia em torno de mil organizações desenvolvendo o programa de CCQ. No ano de 1993, por orientação do Sr. Ichiro Myauchi, reuniram-se as organizações experientes (Companhia siderúrgica nacional, Siderúrgica Tubarão, Vale do Rio Doce, Multibrás e Petrobrás) para estudar o histórico brasileiro e propor um modelo adequado aos novos tempos. (CHAVES, 2000).

Após a pesquisa, propôs um novo modelo, mas mantendo a filosofia e os princípios do CCQ, por considerar positivos para os empregados, organização e sociedade em geral. Em 1999, os resultados dos círculos ficaram mais evidentes e o interesse pelo tema se intensificou. A necessidade de elevar o nível de capacitação dos colaboradores, estabilizar o processo, atingir metas e buscar a solução de problemas diários foram os grandes fatores que levaram ao interesse das organizações. (CHAVES, 2000).
Hoje as EMC (equipe de melhoria contínua), estão presentes em mais 500 empresas em todo o Brasil. (INDG, 2007).
O CCQ, assim como os demais programas que buscam a melhoria, é um subsistema de gestão da organização e este precisa ser liderado pelos gestores para a obtenção do resultado positivo. (CHAVES, 2000)
Chaves (2000, p.15) descreve “Somente uma gestão madura, na qual as pessoas assumem responsabilidade e não temem as conseqüências de serem adultas, pode assumir o risco de construir um sistema de trabalho em equipe”.
Segundo Abreu (1991, p.58)

                                        O voluntariado é sem dúvida, o mais positivo ingrediente do CCQ. Consiste em participação espontânea, favorecendo o máximo uso da criatividade de cada membro e um profundo respeito ás características individuais. Neste clima de liberdade com responsabilidade, surge naturalmente o autocontrole, a responsabilidade compartilhada e um maior envolvimento entre os participantes do grupo, gerentes e supervisores, favorecendo o trabalho integrado e orientado por uma filosofia comum.

Email: laudemirdarosa@gmail.com

Mestres da Qualidade

MESTRES DA QUALIDADE


O objetivo da qualidade é fazer que cada pessoa seja responsável por seu próprio desempenho e que todos se comprometam a atingir a qualidade de maneira altamente motivada. (CHIAVENATO, 2000).
Juran e Deming foram os principais responsáveis pelo movimento da qualidade no Japão. Foram considerados os inspiradores do milagre industrial naquele país. Os americanos só lhes deram os devidos valores em 1980. Mas seria injusto associar o movimento da qualidade a apenas a dois mestres. (MARSHALL JUNIOR, AT AL, 2003).
W. Edward Deming. (1900 - 1993). A rejeição que sofreu nos EUA e seu sucesso no Japão renderam uma das principais histórias da literatura de negócios. Foi preciso um documentário de TV para torná-lo famoso da noite para o dia no mundo todo. Passou seus três últimos anos de sua vida viajando pelo mundo pregando seus famosos 14 passos para a qualidade total. Elaborou o livro Out of Crisis.  (Crainer, 2000).
Joseph Juran nascido em 1904, admite que sua mensagem não era nova ou revolucionária, a técnica de seguir um projeto específico e inspecionar o resultado em busca de defeitos, já era praticado pelos povos Egípcios a cinco mil anos antes da construção das pirâmides. O livro escrito por ele, Controle da qualidade, deslanchou no Japão em 1953. Desenvolveu o conceito denominado Gestão da Qualidade na empresa. Enfocou a importância do planejamento em sua trilogia. (Crainer, 2000).
Armand Vallin Feigenbaum, Nasceu em 1922. Apresentou uma versão evoluída do Controle da qualidade total (TQC), a idéia tinha como pedra fundamental uma definição de qualidade em que o interesse do cliente era o ponto de partida. (Maximiano, 2000).
Philip Crosby foi vice-presidente da International Telegraph, responsável por operações de qualidade em todo o mundo durante 14 anos. Hoje é presidente da Philip Crosby Associates em Winter Park na Flórida EUA que foi inaugurada em 1979. Mais de 15 mil executivos passaram pela associação. È conhecido pela frase: "A Qualidade é grátis.”. Os dois pilares das suas obras são o "fazer bem à primeira" e a filosofia de "zero defeito”. (Crosby, 1992).
Kaoru Ishikawa (1915 – 1989) formou em 1939 em química aplicada na Universidade de Engenharia de Tóquio. Em 1947 tornou-se professor assistente na universidade. Obteve o doutorado em engenharia em 1960. É responsável pela origem do movimento dos círculos de qualidade no Japão nos anos 60. Seu fundamento era educar todas as pessoas que trabalhavam nas fábricas japonesas em técnicas estatísticas adaptadas, difundias como sete ferramentas da qualidade, sendo uma delas (diagrama causa efeito) também conhecida como diagrama de Ishikawa. (ISHIKAWA, 1986).
Vicente Falconi Campos. Nasceu em 1940. Graduou-se em engenharia de Minas e metalúrgica em 1963 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1964 foi admitido como professor do departamento de Metalurgia da UFMG, onde se aposentou como professor titular. Em 1966 iniciou estudos de pós-graduação na Colorado School of Mines EUA, tendo obtido os graus de pH.d. em Engenharia Metalúrgica em 1968 e 1971 respectivamente. Trabalhou durante quatro anos na Mannesmann e durante seis anos na ACESITA. Atualmente atua como consultor da Fundação de Desenvolvimento Gerencial - INDG, orientando a implantação do “TQC Japonês” em várias empresas brasileiras. Seu trabalho sempre se caracterizou pela preocupação em dar forma prática ao conhecimento científico, daí seu entusiástico envolvimento pela qualidade total. (Campos, 1992).

São autores de mudaram conceitos e fizeram da história um palco de melhorias para as empresas e seus colaboradores.

Email: laudemirdarosa@gmail.com